Com o início do ano letivo, e a pandemia ainda sem previsão de acabar, as escolas têm o desafio de passar aos alunos uma jornada completa das apostilas propostas para 2021.
A solução encontrada por grande partes dos educandários do país foi adotar um modelo híbrido de ensino, que mescla aulas presenciais com as aulas remotas, utilizando o sistema a distância como aconteceu em praticamente todo o ano de 2020.
A pandemia trouxe para nosso dia a dia uma realidade tecnológica que foi a solução encontrada para suprir o problema da necessidade de um isolamento social. Muitos setores da economia passaram a trabalhar parcial ou totalmente através dos meios digitais, ou seja, a internet.
No final do mês de janeiro, o Brasil iniciou sua campanha de vacinação contra a Covid 19, porém, ainda de forma lenta ela não tem previsão de chegar até professores e alunos. Então as escolas optaram por seguir o calendário letivo mesmo que para isso precise se reajustar a nova realidade.
A videoconferência como solução
Por todo o país muitas famílias optaram por manter seus filhos ainda dentro de casa até que a vacina chegue, ou pelo menos até que o efeito rebanho comece a surtir efeito.
O Brasil contabiliza atualmente 110 milhões de pessoas conectadas a internet diariamente, esse número representa 54% da população. E quando se trata de dispositivos móveis, o número dispara a 276 milhões de contas ativas, ou seja, 1,35 dispositivo por pessoa.
Com esses dados é fácil deduzir que as pessoas estão cada vez mais habituadas aos impactos da tecnologia na vida moderna, e que o uso dela na educação pode ser visto como uma evolução natural dos métodos de ensino.

No caso das aulas remotas, que aconteceram durante praticamente todo o ano passado para a maioria das crianças com acesso o internet, o modelo pode ser considerado uma alternativa de sucesso para outras fases escolares como já acontecia com o ensino superior.
As aulas através de videoconferência têm sido a solução encontrada para que as escolas não ultrapassem o número de alunos indicado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) dentro de uma mesma sala de aula. O método híbrido de ensino propõe que as classes se dividam em turmas, e que elas revezem entre as aulas presenciais e as aulas remotas, através de chamada de vídeo.
Muitos profissionais da educação veem esse método como uma solução que pode ser muito bem aproveitada num futuro pós pandemia também. Já que a tecnologia envolvida se mostra eficiente e pode suprir a ausência das aulas presenciais, principalmente nos alunos de idade um pouco mais avança dos que estão na fase de alfabetização.
